Lâminas helicoidais
Descem pelos
Telhados e pelas
Sombras que
Estes fazem às
Luzes do altivo
Candeeiro central.
Correntes límpidas
Descem como
Negros fluidos,
Espessos,
Nessa projeção.
Sentam-se sob
Elas e ao som
Dos pingos nos
Nos telhados ferrosos
Os donos da
Considerada
Cafeteria, conforme
Os antigos faziam.
Abrigados,
Embriagam-se,
Testa-a-testa,
Ensimesmados,
Com léxico arejado,
Alheios à paisagem
Que encaram do
Camarote como
Qualquer tripulação.
Conforto.
Não obstante
Poltronas são chapas
Duras de concreto,
Paredes são os véus
Noturnos e os pedidos
São feitos às faces
Estranhas que trajam
Loucura.
Por H.O.
Li a poesia e montei todo um cenário, todas as características dos personagens. Amigos de longa data, que o entendimento acontece no olhar. Bebida, cigarro e pouca conversa.
ResponderExcluirGostei, amor.
Beijo.
INTERESSANTE SEU MODO DE ESCREVER.
ResponderExcluirGOSTEI DA SUA POESIA,CONTINUE SEMPRE CRESCENDO.
SUCESSO!!
RITA DE CÁSSIA