23/12/2009

Certezas

Voltou o
Rastro –
Fragmento
Esboçado de
Signos ordenados
Com fins líricos –
Da caneta-tinteiro
Que melhor encharca
De meu sangue
As vênulas dos papéis.
O rascunho
Alimenta apenas
A tão cara
Pele poética
Enquanto seu
Produto deve,
E vai, preencher
A mim.
A pleonastia
Da doença, que
Em linhas passadas
Descrevi,
Tomou-me o
Nanquim.
Como músculo
Deve a arte –
A minha – ser
Tratada.
Como força
Exercitada que
Merece descanso
Após tempos de
Suor trabalhado;
Para que tal
Massa, paciente,
Se enrijeça.
Os dias de
Nula brancura
São, enfim, maculados
Pelo rasgão – a cura –
Feito pela ferramenta
Do insistente
Escriba.

Por H. O.

Goiânia, 23 de dezembro de 2009 às 03:45

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